quarta-feira, 12 de julho de 2017

PERFUME

PERFUME, diga-me com qual anda e te direi quem é.

A escolha de um perfume pode envolver muitos fatores, que podem ir muito além da nossa imaginação, já que o olfato é o sentido humano mais envolvido com o mundo das emoções, pois ele é processado no cérebro na mesma região que controla a memória, o instinto, a satisfação e a sexualidade.
A partir de registos encontrados e análises de frascos antigos, pode-se afirmar que estes frascos eram destinados a guardar substâncias aromáticas e datavam o período de 5000 a.C..
Há também registros que povos antigos usavam a fumaça (o fumo) da combustão de madeiras, ervas e especiarias em rituais de agradecimento aos deuses e também como forma de espantar espíritos malignos, através dos aromas destas plantas, acreditava-se que o fumo ascendia aos céus e chamava a atenção aos deuses. Usava-se o sândalo, a mirra, o olíbano (incenso) e a canela, até ao cálamo e o cedro do Líbano.


Estes hábitos antigos explicam a origem da palavra perfume, que deriva do latim “Per Fumum” que significa “através da fumaça”. 

O primeiro povo a ter uma utilização regular dos perfumes foi o povo Egípcio. No Egito os perfumes eram fabricados pelos sacerdotes dos templos, de forma artesanal, que os utilizavam nos seus rituais diários. Até as múmias egípcias eram ungidas com várias misturas de ervas aromáticas, durante o seu embalsamamento.


Na Grécia foi criada uma técnica própria de perfumaria, pois os gregos ao mergulharem flores e ervas em óleo e em vinho, descobriram, talvez sem querer, a técnica da maceração para extrair os aromas.


A civilização Romana era grande apreciadora de aromas perfumados, usando diversas essências nas massagens e banhos.


A tradição cristã também tem registros relacionados ao “poder” do perfume, pois uma das oferendas que os Reis Magos trouxeram para oferecer a Jesus no momento de sua chegada ao mundo foi mirra e olíbano (incenso).


Quanto à Europa, foi durante a época renascentista que as fragrâncias, os bálsamos e as loções passaram a serem utilizados.



No final do século XVIII o perfume começou a ser associado à arte da sedução e foi no século seguinte que o perfume passou a ser associado com a moda, numa relação tão íntima que se mantém até aos dias de hoje.


A busca por hábitos naturais tem aberto portas recentemente para o consumo de óleos essências (aromas naturais). Extraídos de plantas aromáticas, além de perfumarem pessoas, PETs e ambientes, possuem propriedades que podem acalmar, animar e harmonizar. 





Seu uso em Colares Aromáticos, tipo de difusores pessoais de aromas, é uma forma simples para a prática da Aromaterapia, a terapia dos aromas naturais.


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